Diretor vencedor do Oscar terá filme financiado por criptomoedas

Diretor vencedor do Oscar terá filme financiado por criptomoedas

Shane Boris ganhou recentemente o prêmio de Melhor Documentário do Oscar com um documentário sobre Alexei Navalny, intitulado “Navalny”. Seu próximo filme já está em desenvolvimento, chama-se “New Here” e vai falar sobre uma pessoa que está começando no mercado das criptomoedas.

Ao mergulhar neste mundo de investimentos que cresce a cada dia, quem sabe quanto vale 1 bitcoin presume que o valor do financiamento do longa-metragem será considerável. No entanto, o objetivo de Boris vai além disso: ele busca ajudar genuinamente os artistas, tanto músicos quanto profissionais da sétima arte.

Os artistas e o mundo das criptomoedas

Músicos e artistas visuais já se permitiram testar a tecnologia das criptomoedas. Como precisam de um retorno financeiro para os seus trabalhos, eles experimentaram vender NFTs representando sua arte.

O resultado foi positivo e essa será a abordagem do novo filme do ganhador do Oscar, com um personagem artista em busca de financiamento e retorno para o seu trabalho. Ele será um iniciante no mercado cripto e o filme promete mostrar que esse investimento é seguro e descomplicado.

Filmes sobre criptomoedas

O filme de Boris não será o primeiro a falar sobre criptomoedas. Diversas séries e documentários já abordaram o assunto, visando desmistificar esse mercado de investimentos e contar a história por trás das principais moedas digitais.

Em “Blockchain e nós”, o documentário mostra como funciona a tecnologia, entrevistando especialistas de várias partes do mundo. No entanto, nada de conversa técnica. As perguntas foram pensadas de forma a possibilitar a fácil compreensão do assunto.

Já em “Magic Money: The Bitcoin Revolution”, de 2017, o objetivo é explicar como surgiu a criptomoeda e gerar o questionamento: seria o Bitcoin a solução para o cenário de instabilidade financeira e econômica vivida na época de seu lançamento?

Arbitrum financia o “New Here”

A empresa responsável por financiar o próximo longa-metragem do diretor é a Arbitrum, amplamente reconhecida pela solução de escalabilidade do Ethereum. A Dpop Studio, parceira do mercado cripto, será responsável pela produção do filme.

Boris está animado com o projeto e expressou isso durante o X Space, em um encontro com a Arbitrum. Ele quer explorar a fundo o que os NFTs e artistas de NFTs fazem, além de dar destaque para quem já atua nesse espaço.

Blockchain e o financiamento de longa-metragem

Não é a primeira vez que a tecnologia blockchain está envolvida no financiamento de produções cinematográficas. “Calladita”, filme de estreia do cineasta espanhol Miguel Faus, teve parte de seu financiamento obtido a partir da venda de NFTs.

A Decentralized Pictures Foundation, uma ONG de financiamento de filmes baseada na Web3, foi a principal responsável por essa contribuição, permitindo que o longa finalmente ganhasse vida. A empresa fundada por Roman Coppola contribuiu com US$ 100 mil, ou seja, foi uma das maiores apoiadoras da produção.

Destaque nas premiações

Os filmes financiados por criptomoedas têm alcançado alta qualidade a ponto de receberem reconhecimento no Oscar. A tendência é que, nos próximos anos, mais produções desse tipo sejam premiadas e se destaquem pelo financiamento por criptomoedas.

Um exemplo é o filme “Irish Goodbye”, que, no ano passado, foi reconhecido em uma premiação. O longa não foi totalmente financiado por criptomoedas, mas teve seu financiamento facilitado por meio de crowdfunding. Essa empresa agora está migrando para a blockchain, visando obter recursos por NFTs.

Assim, mesmo que parcialmente ajudadas pelas criptomoedas, as próximas produções cinematográficas podem conquistar seu espaço no Oscar, seja na indicação, seja levando o prêmio para casa.

Além disso, o filme de Boris promete intensificar ainda mais o interesse pelo mercado cripto, apresentando-o de forma acessível e segura para artistas, influenciadores e demais envolvidos nas produções cinematográficas.

 

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